segunda-feira, 9 de maio de 2011

Flamengo vira parte do passado entre os jogadores do Vasco


Em São Januário, havia uma grande preocupação após o vice-campeonato da Taça Rio, perdido na disputa de pênaltis para o maior rival, o Flamengo. Imaginava-se que o tropeço fosse abalar os ânimos dos jogadores e isso influenciasse o restante da temporada. Mas a boa atuação no empate contra o Atlético-PR (veja os gols ao lado) provou que o Campeonato Carioca já faz parte do passado e a Copa do Brasil segue firme como o principal objetivo da temporada.
Para Diego Souza, o time soube abstrair o Flamengo. O camisa 10 recordou que na final o Vasco mostrou melhor futebol do que o rival, que levou a melhor nos pênaltis. Esta constatação foi o que os jogadores precisavam para continuar a subida de produção desde a chegada do técnico Ricardo Gomes.
- O Flamengo já faz parte do passado. Só vai voltar a ser nossa realidade se nos cruzarmos novamente pela Copa do Brasil. Na Taça Rio jogamos melhor, mas eles levaram nos pênaltis. Agora é bola para frente, temos outros adversários para nos preocuparmos - constatou Diego Souza.
Alecsandro concorda com o companheiro. O atacante admite que a ferida da derrota ainda incomoda, mas que isso é a prova definitiva de que o Vasco atual está pronto para se tornar uma equipe campeã.
- A derrota de um time que é vitorioso, tem de ferir. A derrota tem de machucar, tem que doer. A partida contra o Atlético mostrou que perder uma final doeu para nós. É uma ferida que ainda vai demorar a cicatrizar, mas acabamos mostrando dentro de campo que nossa equipe quer chegar a uma final novamente e quer ser campeã. A gente merecia ter vencido a Taça Rio, mas espero que possamos provar nosso valor na Copa do Brasil - afirmou.
Eder Luis lembra vaias a Ronaldinho Gaúcho
O atacante Eder Luis também não se alongou quando o assunto foi Flamengo. Ele preferiu ressaltar o bom ambiente que o Vasco conseguiu manter mesmo com o tropeço e lembrou que um jogo após vencer a Taça Rio, o Flamengo e sua principal estrela, Ronaldinho Gaúcho, foram vaiados pela torcida.
- Torcida tem disso. O Ronaldinho foi campeão, perdeu um jogo para o Ceará, e já foi vaiado. Nós aqui não recebemos vaias. Temos de exaltar o bom ambiente - afirmou.

Questionado dentro de campo, Ronaldinho investe fora dele

Ronaldinho Gaúcho não vive um bom momento com a camisa do Flamengo. O desempenho irregular na temporada gera uma série de críticas dos torcedores, que esperam ver o meia-atacante decidir. Fora de campo, no entanto, o astro prospera. O jogador será sócio de uma assessoria de marketing esportivo. Trata-se de uma parceria com um ex-executivo da Nike, empresa que patrocina o craque há 15 anos, desde os tempos em que ele ainda era reserva no Grêmio.

Recentemente, o ex-atacante Ronaldo virou sócio da "9ine", empresa de marketing esportivo e entretenimento que atua no gerenciamento de imagem (captação de patrocínio e assessoria de imprensa). Além do Fenômeno, participam da sociedade o grupo de comunicação WPP e o empresário Marcus Buaiz.

A empresa de Ronaldo gerencia a imagem de jogadores como Neymar, do Santos, Lucas, do São Paulo, e Falcão, craque do futsal do Peixe e da Seleção Brasileira. O GLOBOESPORTE.COM apurou que, apesar de atuar no mesmo ramo, a empresa do jogador do Flamengo vai ter outro formato.
Ronaldinho passou a investir fora das quatro linhas em 2007, quando lançou a linha de roupas e artigos esportivos “10R”, produzida pela Nike. Na época, foi a primeira linha exclusiva da multinacional para um jogador de futebol. Ele também fez tabela com estilista francês Cristian Audigier e lançou algumas peças de roupa com sua marca.

Todos os negócios de Gaúcho passam pela supervisão do irmão e empresário Roberto Assis. Em Porto Alegre, a família Assis Moreira é dona de casas noturnas, prédios comerciais, terrenos, além do clube de futebol Porto Alegre, rebaixado à Segunda Divisão do Rio Grande do Sul este ano.

STJD vai analisar ofensa de Willians a árbitro de Flamengo x Ceará


O procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, disse nesta sexta-feira que vai analisar a entrevista concedida por Willians após a derrota do Flamengo para o Ceará, nesta quinta, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Na saída de campo, o volante do Flamengo criticou asperamente a arbitragem do capixaba Marcos André Gomes da Penha. O jogador reclamou que Geraldo usou a mão para levar vantagem no lance que resultou no segundo gol do Vozão . Os cearenses venceram por 2 a 1.

- Todo mundo viu que o cara levou a bola com a mão. É a ‘m...’ desse juiz que os caras colocam para apitar - reclamou o camisa 8.

Antes de falar com os jornalistas, Willians procurou o árbitro para reclamar e acabou punido com cartão amarelo, já com a partida encerrada. Na súmula, Marcos André Gomes da Penha relata que o jogador rubro-negro reclamou de forma acintosa, com gestos e palavras, mas não cita qualquer tipo de ofensa. O juiz usou o mesmo texto para justificar o cartão aplicado ao argentino Darío Bottinelli durante a partida.
Segundo Paulo Schmitt, ainda que não tenha sido apontado na súmula, o caso de Willians será analisado e pode ser passível de punição.
- Se conseguirmos identificar essas imagens e essa forma de reclamar, certamente o atleta poderá responder pela ofensa, mesmo sem o registro do árbitro. Se tivermos a prova, vamos analisar e ele pode ser punido.
Caso seja denunciado, Willians será enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (desrespeitar os membros da equipe de arbitragem ou reclamar desrespeitosamente). A punição varia de um a seis jogos de suspensão.
Flamengo e Ceará voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, em Fortaleza, no estádio Presidente Vargas. Para ir às semifinais, o Rubro-Negro precisa vencer por dois gols de diferença ou por um, a partir do placar de 3 a 2. Se devolver o resultado do Rio, leva aos pênaltis.

Léo Moura treina bem e avança na recuperação do joelho direito


Léo Moura fez muita falta ao Flamengo na última quinta-feira. Na derrota por 2 a 1 para o Ceará, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, Galhardo o substituiu na lateral direita e não foi bem. O camisa 2 está fora do time desde os minutos iniciais do Fla-Flu, pela semifinal da Taça Rio. Além dessas duas partidas, não jogou contra Horizonte-CE e Vasco.
Na tarde desta sexta-feira, ele treinou no Ninho do Urubu, sem a presença da imprensa, e apresentou evolução, segundo o médico Marcelo Soares.
- O Léo fez um trabalho muito bom de corrida no campo, com mudança de direção e velocidade. Foi bem, não sentiu nada. Dentro de uma programação que nós fizemos, está num estágio muito bom.
Na tarde deste sábado, o jogador vai avançar no processo de recuperação. Desde o dia em que se machucou, 24 de abril, Léo tem feito tratamento com fisioterapia em dois períodos. O condicionamento físico do atleta também está sendo trabalhado.
- Vamos começar a fazer um trabalho mais específico com bola e vamos definir se ele viaja ou não. Dependendo de como reagir, entregamos ou não para a comissão técnica. É passo a passo – explicou o médico.
O grupo rubro-negro ganhou folga nesta sexta-feira e se reapresenta às 16h deste sábado. A viagem para Fortaleza será na tarde de segunda. Como perdeu por 2 a 1 em casa, o Flamengo precisa vencer por dois gols de diferença para avançar. Vitória por um gol, a partir de 3 a 2, também serve. Se devolver o placar do Rio, leva aos pênaltis. A partida de volta será às 21h50m (de Brasília), na quarta, no estádio Presidente Vargas.

Ora Deivid, ora Wanderley: mutação sem fim no ataque do Flamengo


    

                                                                                                                                                                                         Ora Deivid, ora Wanderley; às vezes Diego Maurício. Um deles sempre é opção de companhia para Ronaldinho. Das carências evidentes no time do Flamengo, o ataque é uma delas. Por mais que Vanderlei Luxemburgo teste as alternativas, ninguém consegue se firmar.
Deivid foi quem mais teve chances na temporada, mas raramente fica em campo até o apito final. Deixar o gramado vaiado também é de praxe. Foi assim na quinta-feira, após a derrota por 2 a 1 para o Ceará, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Em 18 jogos, fez seis gols. Média de 0,33 por partida. O desempenho é inferior ao de Wanderley que, das 16 vezes que entrou em campo, fez sete (média de 0,43). É o artilheiro do time em 2011 ao lado de Thiago Neves.
Contra o Vozão, Wanderley substituiu Deivid. E logo no primeiro toque na bola o camisa 33 marcou. Enquanto o titular convive com as vaias, o suplente é tratado como xodó pela torcida, que aprova o estilo guerreiro do jogador.
- Não importa se eu vou ficar um minuto em campo. Entro com disposição para tentar fazer os gols. Tenho que respeitar a opção do Vanderlei – disse o xará do técnico.
Não será surpresa se Deivid for novamente sacado para o confronto em Fortaleza, quarta-feira que vem, e Wanderley entrar. Titular ou não, ele acredita na classificação rubro-negra. O placar conquistado pelos cearenses obriga o Flamengo a vencer por dois gols de diferença. Vitória por um gol, a partir de 3 a 2, também serve. Se devolver o resultado do Rio, leva para os pênaltis.
- Com a nossa vontade, respeitando o Ceará, tudo vai correr bem na volta. Não é fácil, temos de buscar algo mais, mas apesar da derrota nós criamos oportunidades, tivemos muita garra.
Os jogadores ganharam a sexta-feira de folga e voltam a trabalhar na tarde deste sábado, às 16h, no Ninho do Urubu.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

'Domina e Toca': mãe de Léo Moura conta os segredos do lateral do Fla

Domingo é o dia das mães. E o SporTV News aproveitou para homenagear as mamães 'boleiras' e trouxe um presente para os amantes do futebol e, principalmente, para a torcida do Flamengo.

No quadro 'Domina e Toca', com apresentação de Aurora Bello, Dona Lenice, mãe de Léo Moura, lateral rubro-negro, participou do programa e contou com foi o início da carreira de seu filho, o comportamento do atleta fora dos gramados, entre outros assuntos.



Confira os principais trechos da entrevista de dona Lenice e de Léo Moura:
SporTV News: Como é o Léo Moura fora dos gramados? É um bom filho, sempre fica com a família?
Dona Lenice: Ele é um bom filho, um bom pai, um bom marido, é muito família, caseiro. Sempre que ele pode fica ao nosso lado.
SN: Ele era levado, bagunceiro, aprontava muito, dava trabalho?
DL: Dava trabalho sim. Era bom de bola e na pedrada também (risos).
Dona Lenice conta como começou a carreira de Léo Moura no futebol.
O primeiro clube foi o Flamengo. Ele começou com nove anos, treinando no campo e no salão. Mas depois na empolgação, ele começou vacilar no colégio, aí resolvei tirar. Depois o pai levou ele ao Botafogo. E lá começou a jogar. Foi bicampeão de juniores, mas o Botafogo não quis aproveitar como profissional.
SN: O que mudou na vida da família quando Léo Moura virou jogador profissional?
DL: Ele falou para mim uma vez: assim que começar ganhar dinheiro no futebol, vou te tirar da Vila Kenedy, vou te dar um conforto. E ele fez.
SN: Qual foi a maior alegria que seu filho já lhe deu?
DL: A maior alegria foi quando ele pisou no gramado do Maracanã vestindo o Manto Sagrado (camisa do Flamengo). Só faltava isso. Chorei muito. Flamengo estava mal. Fiquei preocupada de o time cair para a Segunda Divisão, mas deu tudo certo.
SN: Qual foi o maior susto que ele deu?
DL: Foi um tumor que ele teve no ano passado. Foi um dia muito triste na minha vida. Mas graças a Deus deu tudo certo.
SN: O que a senhora se orgulha de seu filho?
DL: Dele ser uma pessoa digna e íntegra.
SN: Qual é o grande defeito dele?
DL: Acordar de mau humor.
SN: O que sonha para o Léo Moura?
DN: Que tenha um futuro sempre brilhante. Que ele tenha bastante sucesso. Que consiga realizar todos os seus sonhos.
No fim da entrevista e já ao lado de sua mãe, Léo Moura, campeão estadual invicto de 2011 com a camisa do Flamengo, admitiu que o próximo fim de semana será especial, pois é muito difícil passar um domingo com Dona Lenice, ainda mais no dia das mães.
É uma oportunidade de ouro passar os dia das mães sem tem jogo. Normalmente, sempre estou viajando e em concentração, mas graças a Deus deu tudo certo. Já terminou o Campeonato Carioca e vou poder passar o domingo com a mãe.
SN: Qual a importância de sua mãe na sua vida e na carreira?
Léo Moura: A importância é total. Devo à minha mãe, meu pai. Eles sempre buscaram uma estrutura. Mesmo não trabalhando, minha mãe sempre brigou por um melhor. Agora tenho que buscar o retorno, por gratidão, para o meu pai, minha mãe, pelos meus irmãos. Tenho uma família muito unida. Daqui para frente é sempre o melhor para ela (emocionado).

Ronaldinho na mira: astro vive seu pior momento no Fla

Assiduidade e dedicação nos treinos e jogos não bastam mais para a torcida do Flamengo. As vaias após a derrota por 2 a 1 para o Ceará, nesta quinta-feira, pelas quartas de final da Copa do Brasil, denunciam: os rubro-negros vão, sim, cobrar Ronaldinho. Eles esperam muito mais do que os cinco gols e uma assistência feitos pelo astro até então. Nem a conquista antecipada do Carioca amenizou as críticas.

Desde a estreia, em 2 de fevereiro, o camisa 10 disputou 17 partidas. Ficou fora do empate sem gols com o Cabofriense por ter recebido o terceiro cartão amarelo e contra Fluminense e Horizonte-CE por conta de uma lesão no joelho esquerdo. Apesar de ter sido decisivo na final da Taça Guanabara, quando fez o gol do título contra o Boavista, o craque não empolga. No momento em que a equipe perde a invencibilidade de 25 jogos na temporada, a cobrança cai nos ombros da maior estrela.

      

Ronaldinho não faz um gol desde o dia 10 de março, na vitória por 2 a 1 sobre o Bangu, pela Taça Rio, quando marcou de pênalti. São quase dois meses. Não é atacante de ofício, mas tem sido escalado na linha de frente, com total liberdade, por Vanderlei Luxemburgo. O Rubro-Negro continua frágil ofensivamente, com pouca mobilidade e exagerando na previsibilidade.

Vaiado, Ronaldinho vive seu pior momento. Depois da euforia da chegada, com direito a uma multidão de torcedores na Gávea, a empolgação foi diminuindo até o camisa 10 ver seu poder de decisão ser posto à prova. No segundo tempo contra o Ceará, aqueles que tanto o aplaudiram passaram a marcá-lo. Apesar da hostilidade a cada toque na bola depois do início do segundo tempo, R10 demonstrou tranquilidade.

- As vaias vieram para a equipe toda. O torcedor tem todo direito de não ficar feliz quando a vitória não vem. É a primeira vez que isso acontece desde quando eu cheguei. Tem de saber administrar isso tudo. A equipe tem que estar unida para dar a volta por cima – disso, na saída de campo.
Desta vez ele foi vaiado, mas talvez faça um grande jogo e seja aplaudido. Se estivesse jogando o ideal, não seria vaiado. Ronaldo tem que jogar bola. A vaia pertence ao futebol. Se é justa ou não, ele e o torcedor têm de dizer. O próprio atleta tem de responder dentro de campo. Não posso mandar o Ronaldinho embora porque ele foi vaiado. Ele tem quatro anos de contrato
Luxemburgo
Fato é que Ronaldinho decepcionou mais do que agradou em 2011. Perdeu pênalti contra o Macaé, na última rodada da Taça Rio, e não foi bem contra Horizonte, Vasco e Ceará. Os protestos dos torcedores voltaram a acontecer nas cobranças de falta. Na última partida, sempre que havia uma oportunidade o público pedia por Renato. Com exceção de uma defesa de Fernando Henrique ainda no primeiro tempo, praticamente não levou perigo.

- Essa discussão sobre o Ronaldinho sempre vai existir. Desta vez ele foi vaiado, mas talvez faça um grande jogo e seja aplaudido. Se estivesse jogando o ideal, não seria vaiado. Ronaldo tem que jogar bola. A vaia pertence ao futebol. Se é justa ou não, ele e o torcedor têm de dizer. O próprio atleta tem de responder dentro de campo. Não posso mandar o Ronaldinho embora porque ele foi vaiado. Ele tem quatro anos de contrato.

A prova de fogo do camisa 10 está marcada. Na próxima quarta-feira, Ceará e Flamengo fazem o jogo de volta. Após a derrota por 2 a 1 no Rio, o Rubro-Negro precisa vencer por dois gols de diferença. Vitória por um gol, a partir de 3 a 2, também serve. Se fizer o mesmo placar do Rio, leva a decisão para os pênaltis. A partida será no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, às 21h50m (de Brasília).

Fla de Luxa repete time de Joel e perde invencibilidade na 26ª partida

A invencibilidade que por tantas vezes camuflou o desempenho ruim do time não existe mais. Com a vitória por 2 a 1 nesta quinta-feira, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, o Ceará interrompeu a série de 26 jogos sem derrota do Flamengo. O Rubro-Negro chegou à partida com a campanha de 16 vitórias e dez empates (incluindo o jogo contra o Santos, na última rodada do Brasileiro do ano passado, e os dois amistosos da pré-temporada, contra Londrina e América-MG). A equipe de Vanderlei Luxemburgo havia sofrido a última derrota na penúltima rodada do nacional: 2 a 1 para o Cruzeiro, em Volta Redonda.

A última vez que o clube teve um início de ano semelhante foi em 1996. Joel Santana era o técnico do time que sofreu sua primeira derrota apenas na 26ª partida (3 a 2 para o Inter, pela Copa do Brasil). Em seus 25 primeiros jogos naquela temporada, foram 17 vitórias e oito empates. Em 2011, pela primeira vez neste século o Flamengo passou invicto pelos primeiros 25 jogos do ano.

Luxemburgo procurou tratar sobre o assunto com tranquilidade. A derrota, no entanto, chega num momento decisivo. Com o revés em casa, o Flamengo vai precisar vencer o Ceará em Fortaleza por dois gols de diferença para ir à semifinal. Vitória por um gol, a partir do 3 a 2, também serve. Se repetir o placar do Rio, a decisão será nos pênaltis.

- A queda desta marca em nada atrapalhou até agora e não vai atrapalhar. Um dia teríamos de perder. Seria bom que não tivesse sido assim, jogando em casa – afirmou o treinador.

O grupo rubro-negro está de folga nesta sexta-feira. Os jogadores voltam ao trabalho na tarde deste sábado, no Ninho do Urubu.

Luxa cancela dois treinos, e time ganha folga nesta sexta-feira

 Depois da derrota por 2 a 1 para o Ceará, na noite desta quinta-feira, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, os jogadores do Flamengo entraram de folga. O técnico Vanderlei Luxemburgo decidiu cancelar dois treinos (tarde de sexta e manhã de sábado). O grupo volta ao trabalho na tarde de sábado, às 16h, no Ninho do Urubu. Como não joga no domingo, o time vai treinar pela manhã. A viagem para Fortaleza será na tarde de segunda-feira.

O Flamengo ficou em situação difícil para chegar às semifinais. No jogo da volta, na quarta que vem, o Rubro-Negro precisa vencer por dois gols de diferença para continuar na competição. Vitória por um gol, a partir de 3 a 2, também serve. Se repetir o placar do Engenhão, leva a decisão para os pênaltis.

O segundo jogo contra o Vozão será no estádio Presidente Vargas, na capital cearense, às 21h50m (de Brasília). Para esta partida, Luxemburgo espera contar com o lateral-direito Léo Moura, que se recupera das dores no joelho direito. Ele ficou fora no confronto do Rio. David Braz, que cumpriu suspensão pelo terceiro amarelo, retorna.

Luxa: ‘Ficou difícil, mas não terminou. Isso aqui é Flamengo’


Vanderlei Luxemburgo reconhece que ficou difícil para o Flamengo ir às semifinais da Copa do Brasil. A derrota por 2 a 1 para o Ceará, nesta quinta-feira, no Engenhão, obriga o Rubro-Negro a vencer o jogo de volta por dois gols de diferença. Vitória por um gol, a partir de 3 a 2, também serve. A partida será na próxima quarta-feira, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza.
Em entrevista coletiva, o treinador procurou demonstrar confiança na conquista da vaga e citou a tradição do clube.
- Ainda bem que nós fizemos um (gol). Ficou difícil, mas não terminou. Isso aqui é Flamengo.
Na avaliação de Luxemburgo, faltou contundência ao Flamengo no primeiro tempo. O técnico queixou-se também do segundo gol dos cearenses, marcado por Geraldo. Antes da conclusão, a bola bateu na mão do camisa do Vozão.
- Nós jogamos um primeiro tempo muito ruim, com posse de bola, mas sem agredir o adversário. No segundo tempo, fomos mais agressivos. Quando estávamos em cima deles, surgiu o segundo gol de forma irregular. Foi sem querer, mas ele leva a vantagem. É a interpretação do árbitro e acabou prejudicando. O segundo tempo foi bom, da maneira que temos de jogar esse tipo de competição. Agora, temos de buscar o resultado fora de casa.
O grupo rubro-negro ganhou folga nesta sexta-feira. Os jogadores voltam ao trabalho às 16h de sábado, no Ninho do Urubu. A viagem para o Ceará será na tarde de segunda.

Willians: ‘É a m... desse juiz que os caras colocam para apitar’


Não é só a torcida que reclamou após a derrota do Flamengo por 2 a 1 para o Ceará, na noite desta quinta-feira, no Engenhão, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Na saída de campo, Willians criticou asperamente a arbitragem do capixaba Marcos André Gomes da Penha. Segundo o volante, Geraldo usou a mão para levar vantagem no lance que resultou no segundo gol do Vozão na partida .
- Todo mundo viu que o cara (Geraldo) levou a bola com a mão. É a ‘m...’ desse juiz que os caras colocam para apitar.
O Flamengo volta a campo na próxima quarta-feira, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, às 21h50m (de Brasília), precisando vencer por dois gols de diferença. Vitória por um gol, a partir de 3 a 2, também classifica o Rubro-Negro. Se fizer o mesmo placar do Rio, leva a decisão para os pênaltis.

Acabou o amor: torcida vaia Ronaldinho e chama Luxa de burro


A recepção aos campeões cariocas foi ótima no Engenhão. Depois de ter conquistado o título estadual de forma invicta e antecipada, domingo passado, o Flamengo reencontrou a torcida na noite desta quinta-feira. Antes do jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, contra o Ceará, jogadores e o técnico Vanderlei Luxemburgo tiveram os nomes gritados. Um a um, foram aplaudidos. Ronaldinho, como sempre, foi um dos mais festejados. Durante o aquecimento, correu na direção dos rubro-negros e bateu continência. O carinho, no entanto, durou menos de 45 minutos. Depois do primeiro gol da vitória do Vozão por 2 a 1, marcado por Marcelo Nicácio no fim da primeira etapa, a equipe rumou para o vestiário sob vaias.
Na volta do intervalo, o Flamengo teve uma nova postura. Foi mais aguerrido e veloz, só que pouco eficiente. A impaciência voltou a aparecer, desta vez mais forte. Quando Geraldo fez o segundo dos cearenses, aos 21, os rubro-negros reclamaram muito nas arquibancadas. Rodrigo Alvim, vaiado a cada toque na bola, foi substituído por Fierro. Rafael Galhardo passou para a lateral esquerda, e o chileno na direita. A mudança não agradou, e a torcida, a plenos pulmões, chamou o técnico de burro.
Ronaldinho também não foi poupado. Se ficou emocionado com a participação da torcida na final da Taça Rio contra o Vasco, bastava receber a bola para ser criticado.
- As vaias vieram para a equipe toda. O torcedor tem todo direito de não ficar feliz quando a vitória não vem. É a primeira vez que isso acontece desde quando eu cheguei. Tem de saber administrar isso tudo. A equipe tem que estar unida para dar a volta por cima - declarou o meia na saída de campo.
Com a derrota por 2 a 1 em casa, o Flamengo precisa vencer o jogo de volta por dois gols de diferença. Vitória por um gol, a partir de 3 a 2, também classifica o Rubro-Negro. Se fizer o mesmo placar do Rio, leva a decisão para os pênaltis. A partida será no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, às 21h50m (de Brasília).